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terça-feira, 22 de maio de 2012

Carrossel surpreende e já é sucesso.




 
 

 
Quando o SBT divulgou que iria fazer um remake de Carrossel, eu vibrei de emoção porque seria a oportunidade de conhecer uma das histórias mais queridas do público, afinal eu era muito novo quando a exibição original passou e mesmo nas reprises, não me lembrava de quase nada. Depois, veio o susto: foi divulgado que a Lívia Andrade seria a professora Helena. Já era quase confirmado. Nada contra a atriz, mas eu não poderia me conformar sabendo que a clássica professora Helena , que era um exemplo de perfeição para as crianças, seria vivida por uma atriz onde todos estão acostumados a vê-la bem despojada e açoita nos programas do SBT. Dado como certo a contratação da Rosanne Mulholland para viver o papel, passou o susto, e a ansiedade  mais uma tomou conta.

E para essa ansiedade, é claro, não poderia deixar de ser maior se o SBT não tivesse feito bem o dever de casa. Finalmente o fez, e de maneira brilhante. As chamadas eram ótimas, elenco participando dos programas da casa e inserções chamativas dentro da programação. Enfim, o climão de torcida para novela era tão grande que sentíamos dentro na nossa própria casa. No fundo também sentia medo de ser uma grande decepção uma vez que se tratava de uma obra que houve alguns percalços na sua produção: demissão do diretor geral, algumas crianças dando trabalho e o ponto eletrônico.

Sentando no sofá às 8:30 da noite em ponto, resolvi voltar a ser criança e embarcar no novo Carrossel. Aos poucos, fui me acomodando cada vez mais no espaço onde eu estava e os olhos não desgrudavam da tela. Cada minuto eu me sentia como criança nos meus tempos de escola, onde cada um tinha suas peculiaridades, a diretora era ranzinza, o porteiro era um paizão, e a professora um amor. Pude reconhecer que eu era muito feliz nessa época. 

Nesse sentido, percebi qual era a mágica para o sucesso da novela: ela toca na alma, nos remete a um tempo em que éramos ingênuos, puros, fazendo com que sentíssemos saudade de cada momento vivido por aquelas crianças. Crianças essas que estiveram ótimas no papel, algumas mais do que outras, destaque para Maria Joaquina(Larissa Manoela), Kokimoto(Mateus Ueta), Cirilo(Jean Paulo Santos) e Laura(Aisha Benelli). As travessuras das crianças foram um prato cheio para um primeiro capítulo e, sobretudo para o primeiro dia de aula. 

Não poderia me esquecer de também elogiar as performances da professora Helena(Rosanne Mulholland), da diretora Olívia(Noemi Gerbelli) e da professora de música Matilde(Ilana Kaplan), bem seguras nos papeis, algumas vezes caricatas, mas perfeitamente normal para o público infantil. A trilha-sonora esteve bem servida, efeitos gráficos atrativos e a abertura bem trabalhada.

O resultado da estreia foi esperado como uma partida de decisão no campeonato brasileiro e a novela marcou um golaço: 13 de média, com picos de 15. Um grande feito que o SBT não via desde os tempos de Os Ricos Também Choram, em 2005. A audiência é a prova de que o SBT tem que investir em uma teledramaturgia alternativa, sobretudo na infantil, que sempre foi uma das principais marcas da emissora. Os SBTistas, quase que unanimidade, sentiu orgulho do que viu na tela. O sucesso foi merecido e torcemos para que continue assim até o seu término.


por Pedro Nascimento @pedromnasciment

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